Redewiedergabe zwischen Konnektivität und Modalität (Monographie)

Zur Markierung von Redewiedergabe in Dolmetscheräußerungen in gedolmetschten Arzt-Patientengesprächen


Allgemeine Angaben

Autor(en)

Thomas Johnen

Verlag
Universität Hamburg,Sonderforschungsbereich 538,Mehrsprachigkeit
Stadt
Hamburg
Publikationsdatum
2006
Reihe
Arbeiten zur Mehrsprachigkeit – Folge B; Working Papers in Multilingualism; 71 (ISSN 0176-559X)
Weiterführender Link
http://urn.kb.se/resolve?urn=urn:nbn:se:su:diva-30614
Thematik nach Sprachen
Portugiesisch, Deutsch, Sprachübergreifend, Türkisch
Disziplin(en)
Sprachwissenschaft
Schlagwörter
Portugiesisch, Deutsch, Türkisch, Modalität, Diskursanalyse, Arzt-Patienten-Kommunikation, Ad-hoc-Dolmetschen, Redewiedergabe, Konnektivität, epistemische Modalität, Evidenzialität, Dolmetscherausbildung, verba dicendi, tr. diye, tr. -mIş, pg. que, pg. dizer, dt. meinen

Exposé

Resumo em Português:
Este estudo – elaborado no âmbito do projeto “Interpretação no Hospital” do Centro de Pesquisa sobre Multilingualismo na Universidade de Hamburgo – objetiva analisar as funções dos marcadores de reprodução de fala em enunciados de intérpretes de comunicações autênticas entre médicos alemães e pacientes turcos ou portugueses traduzidos por intérpretes não-profissionais. Atenção especial é dada para a análise dos marcadores diyor ‘diz/ está dizendo’ e –mIş em turco, contar que e o subjunctor que em português, assim como meinen ‘achar’ em alemão. Enquanto guias para a interpretação em contextos medicais recomendam evitar marcar a fala reproduzida como tal, nos dados por nós analisados os intérpretes marcam-na com freqüencia (especialmente nos dados em turco). Os marcadores dereprodução de fala são usados nos dados teuto-turcos e teuto-portugueses basicamentenas mesmas situações, especialmente na comunicação sobre riscos, resultados de análise médica e de anamnésia. Avança-se a hipótese que a marcação da reprodução de fala serve como procedimento de conectividade dum lado e como procedimento de modalização doutrolado, só que – a diferença de outros procedimentos conectivos a marcação da reprodução de fala não enfoca a proposição, mas sim a situação de fala, i.e. os participantes – sendo assim mais básico para a coesão do que outros procedimentos. Ligando fragmentos do conteúdo proposicional à sua fonte, o intérprete modaliza o enunciado de maneira específica. O desafio que enfrenta a formação de intérpretes para esta tarefa é que a marcação de reprodução de fala pode facilitar ou dificultar a comunicação entre médicos e pacientes. Por isso é necessário usá-la de maneira consciente.

Abstract in English:
This study analyzes the functionality of reported speech marking in interpreter’s utterances in authentic ad-hoc-interpretated German-Turkish and German-Portuguese doctor-patient communication (Special attention is paid to the Turkish reported speechmarkers diyor ‘says/ is saying’ and –mIş, to two Portuguese markers (the verbum dicendi contar que ’to tell that’ and the subjunctor que ‘that’) as well as to German meinen ‘mean, reckon’). Whereas guides to medical interpreting recommend to avoid the marking of reported speech, in our data it is used frequently (especially in the Turkish data) and appears in the German-Turkish and the German-Portuguese data basically in the same situations, particulary in risk communication, communication about clinical findings, and medical interviews. It is argued that it is used as a connectivity procedure on the one hand, and as a procedure to modalize the utterance on the other. The marking of reported speech does not focus on the proposition as other connective procedures do, but rather focuses on the speech situation, i.e. the participants. Therefore, this connectivity procedure is evenmore basic than others. By relinking fragments of the propositional content to their source the interpreter modalizes the utterance in a specific way. The challenge for interpreter trainings is that the use of reported speech marking may facilitate or hamper the communicative exchange between doctor and patient. It should therefore be used consciously by interpreters.

Inhalt

Inhaltsverzeichnis

0 Einleitung 2

1 Problemstellung: Besonderheiten der Dolmetschsituation 2

2 Forschungsüberblick 8

3 Zum Begriff der Redewiedergabe 11

4 Markierung der Redewiedergabe in türkischen Dolmetscheräußerungen 12

4.1 Redewiedergabemarkierung durch verba dicendi 13

4.1.1 Wissenszusammenhang und –bewertung: eine Beispielanalyse der Verbform
diyor als Redewiedergabeindex in einem Aufklärungsgespräch 14

4.2 Das epistemische Morphem –mIş 18
h3.
4.2.1 Allgemein zur Verwendung von –mIş im Türkischen 18

4.2.2 Beispielanalyse zur Verwendung von –mIş in einem gedolmetschten
Befundgespräch 19

4.3 Zum Unterschied von diyor und –mIş 24

5 Zum Vergleich: Redewiedergabemarkierungen in gedolmetschten
deutsch-portugiesischen Arzt-Patienten-Gesprächen 25

6 Markierung der Redewiedergabe bei gedolmetschten Patientenäußerungen
ins Deutsche 31

6.1 meinen als Redewiedergabeindex bei ins Deutsche gedolmetschten
Arzt-Patienten-Gesprächsabschnitten 31

6.2 Redewiedergabemarkierungen in Dolmetscheräußerungen im Deutschen:
Beispielanalyse anhand eines von einem Krankenpfleger gedolmetschten
Beschwerdevortrages in einem deutsch-türkischen Befundgespräch 35

7. Resumée 40

7.1 Allgemeine sprachwissenschaftliche Erkenntnisse 40

7.2 Konsequenzen für die Schulung von nicht-professionellen Dolmetschern 44

Bibliographie 45

A Forschungsliteratur 45

B Corpus 51

B1 Deutsch-türkische Transkripte 51

B2 Deutsch-portugiesische Transkripte 51

C Quellen für Vergleichsbelege 51


Anmerkungen

V+51 S. Transkriptauszüge

Ersteller des Eintrags
Thomas Johnen
Erstellungsdatum
Donnerstag, 04. September 2014, 17:36 Uhr
Letzte Änderung
Donnerstag, 04. September 2014, 17:36 Uhr